quarta-feira, 24 de abril de 2024


Respeito, SEMPRE, a opinião de outrem, discordando ou concordando.

Isto dito vamos ao quadro acima.
Quando outrem publica o quadro supra com este título ou com outro semelhante - histórico do conflito árabe / israelita desde 1948 - sem mais, não se pode negar, creio, o rigor das datas, a evocação dos conflitos havidos desde 1948.

No quadro supra falta pelo menos o ataque do Irão de 13 para 14 de Abril do ano em curso, com mais de 300 drones e mísseis de diferentes tipos. E, ao que parece, uma resposta de Israel aparentemente "tímida" seja isto o que for!

Mas ficar por aí é, parece-me, incompleto.

Israel formou-se depois do mundo Ocidental e designadamente o Reino Unido, terem gizado aquilo que pessoalmente considero uma completa impossibilidade: ter naquela zona dois Estados, independentes, em harmoniosa vizinhança, Palestina e Israel.

Eu sei que na ONU, na Europa, o nosso actual governo, defendem sem tibiezas o "arranjinho" dos anos 20 do século passado.
Para mim é uma completa impossibilidade, a existência desses dois Estados, convivendo lado a lado em sossego e harmonia, quase em comunhão de interesses.

Israel formou-se depois de um êxodo enorme de gente saída dos EUA, de muitos pontos da Europa não só mas muito em especial imediatamente a 1945, e até avalanches da Rússia. Forma-se depois de uma onda terrorista que bem cara saiu ao Reino Unido.

Aquilo que hoje os países Árabes exigem, o cumprimento da fórmula - dois Estados - em 1948 mal foi declarada a independência de Israel, os países árabes não aceitaram a solução / fórmula da ONU que hoje defendem, e atacaram.
Creio não estar enganado ao dizer que aí Israel foi atacado.

Até à guerra dos seis dias julgo que essencialmente se viveram uma série de anos com terrorismo constante. Depois, vários países Árabes prepararam-se para atacar Israel mas este estava alerta, talvez melhor dito, os EUA estavam bem atentos, e Israel foi lesto, desfez nomeadamente as forças do Egipto, Síria e Jordânia, também com grande ajuda Ocidental particularmente EUA e França com os seus Mirage tempos antes fornecidos a Israel. Particularmente as forças aéreas Árabes foram dizimadas.

Até ao Yom Kippur nunca houve descanso, sempre terrorismo, atentados, enfim, o costume.

Depois Israel incrementou os colonatos e daí para cá nada, mesmo nada se endireitou. 
Mesmo pelo meio tendo havido Campos David, mais isto e aquilo, assassinatos de dirigentes que tinham celebrado tratados e acordos, mais intifadas, mais construção de campos de cada vez mais refugiados, mais invasões e mortandades nesses campos, "mais infiltrações nesses campos por parte de muitos amigos de Israel",mais o Irão a fomentar tudo e mais alguma coisa, mais Estados fantoche como o Líbano, etc.

Em Israel creio que vivem, Judeus naturalmente, uns mais ortodoxos que outros, muitos árabes, e depois muçulmanos, maronitas, samaritanos, drusos, etc.
Presença judaica na palestina? Não me meto nisso.

Parece poder afirmar-se com alguma dose de sustentação que as ondas de emigração para a área onde hoje está Israel terão começado sobretudo no final do século XIX mas sobretudo depois das GG é que cresceram.

Depois de Balfour ter declarado encarar favoravelmente a criação de um Estado para o povo judeu "o comboio" colocou-se definitivamente em marcha.

O Reino Unido conheceu bem as "dentadas" do Irgun, da Haganah, e do Lehi. Fartaram-se e passaram a coisa para a ONU.
E da ONU até aos tempos Guterreanos de hoje não podiam dizer coisa diferente - têm de ser dois, Israel e Palestina, independentes, e de boa vizinhança.
Está à vista o resultado. Ninguém está bem na fotografia, Israel e oponentes todos, EUA, Irão, etc.

Como se o controlo de tudo o que permite que num território exista um poder soberano não estivesse completamente numa "mão", como se a Rússia, EUA, UK, França, China, Irão, Índia, Brasil, Holanda, Alemanha, e muitos outros estivessem para deixar de ganhar dinheiro e parar uma série de fábricas.

Diplomaticamente? Claro que sim, dois Estados.
Realidade? Nunca isso acontecerá. 
É o meu prognóstico antes do "jogo".
António Cabral

terça-feira, 23 de abril de 2024

QUESTÕES de CIDADANIA
Talvez, chamar à atenção em casa, as vezes necessárias ao longo do crescimento dos filhotes, em família portanto, por exemplo para isto:
- Lembra-te que os teus melhores amigos estão aqui, na família,
- Não deites lixo para o chão, há recipientes em casa e fora de casa para papéis, embalagens, lenços de assoar, plásticos, etc., 
- Trata os outros sempre com respeito, 
- Deves ter paciência e ser educado com mais novos e mais velhos,
- Arruma as tuas coisas, aqui em casa, na escola, etc.,
- Respeita sempre os outros, aguarda a tua vez seja onde for,
- Habitua-te a ser prudente e não falar alto designadamente em público, 
- Está com atenção nas aulas, levanta o braço para dúvidas, não converses, concentra-te, raciocina,
- À mesa tem uma posição correcta, tem cuidado com as costas, come devagar e com a boca fechada, as refeições são uma boa oportunidade para conversar em família, 
- As pessoas tratam-se pelo nome de família, pelo apelido, não há cá senhor António, senhora Luísa, 
- Usa e abusa do teu tempo para estares fora, ao ar livre, tem actividade física regular, brinca, 
- Lê, ouve, raciocina, pensa pela tua cabeça, respeita sempre as opiniões de outrem, depois concordarás ou discordarás, argumenta com educação e calma,
- Agradece o que te oferecerem, o que te sugerirem,
- Lembra-te que as coisas mais importantes na vida não as podes observar com os olhos, mas detectam-se, ou detecta-se a sua falta, e entre muitas são por exemplo, o amor, a justiça, a cidadania, a civilidade, a coragem, a dignidade, a honestidade intelectual, a liberdade.

Depois, durante a tua formação, aprendizagem, reforçarás estas orientações, estas regras para a vida, e quanto tiveres vida profissional activa sedimentarás princípios, e valores. 
Sê conservador nos valores e princípios, sem arrogância, e mantém sempre mente e espírito abertos.
Estuda, trabalha, diverte-te. 
Sê feliz.
António Cabral (AC)

AS  MANIFESTAÇÕES em Portugal

Ainda não estamos bem aqui mas . . . . 

AC

ABRIL

A - de Abril, amor, ambição, autonomia, amizade, abranger, alternância,

B - de bonança, balanço, bem-estar, 

R - de revolta, revolução, rejuvenescer, remissão, recomeçar,

I - de independência, ilustre, imortal, inclusivo, informação, inversão,

L - de liberdade, labirinto, língua, literatura, lustre, luta.

António Cabral (AC)

PERDERAM A CABEÇA

NÃO É QUE AO FIM DE TANTAS ANOS LÁ SE TERÃO ENVERGONHADO E PINTARAM O EDIFÍCIO?


AC

QUE NOVIDADES ?

(. . . . . )

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,

Muda-se o ser, muda-se a confiança;

Todo o mundo é composto de mudança,

Tomando sempre novas qualidades,

Continuamente vemos novidades.

(. . . . .)


Que novidades?

Que novas qualidades?

Mudam mesmo as vontades?


As últimas décadas mostram-me uma mudança mudada em permanente mudança, . . . . resultados à vista.

AC


As MAIS MORTÍFERAS
AC
23  ABRIL  2024
DIA MUNDIAL DO LIVRO E DOS DIREITOS DE AUTOR
DIA MUNDIAL DO ESCUTISMO
DIA DE S. JORGE
HOLOCAUST DAY ESTABELECIDO POR ISRAEL
> 1564 - Nasce William Shakespeare
> 1616 - Faleceu Cervantes
> 1787 - Luísa Todi dá o seu último espectáculo na Rússia
> 1845 - Carta de Lei cria a Escola Naval em substituição da Academia de Guardas - Marinhas
> 1936 - Abre oficialmente a colónia penal do Tarrafal na ilha de Santiago em Cabo Verde
> 1976 - Indonésia decide que Timor-Leste passará a ser parte do seu território
> 1984 - EUA, descoberta do vírus da Sida
AC

segunda-feira, 22 de abril de 2024

O QUE ME PREOCUPA ?

Imensa coisa. 

Familiarmente, e na sociedade portuguesa.

Particularmente, como terá dito um dia Martin Luther King - O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.

AC

OS  PARTIDOS  DEMOCRÁTICOS
Felipe González diz que partidos democráticos devem aliar-se contra extremismos e dá Portugal como exemplo. 
Ex-primeiro-ministro espanhol diz que a resposta ao avanço da extrema-direita na Europa passa por entendimentos entre os grandes partidos democráticos de centro e dá o caso de Portugal como exemplo.

Este reputado socialista espanhol advoga, se bem percebo, que o combate democrático nomeadamente ao crescimento da extrema direita por essa Europa fora passa por entendimentos entre os partidos democráticos.

Mais uma vez, temos um ex-responsável por um partido democrático que vem com falatório da carochinha.

Mais uma vez Gonzalez segue a linha de tantos outros pavões, alerta para os papões (aparentemente esquece a extrema esquerda). 
Alerta para uma triste e mais que lamentável realidade (opinião pessoal naturalmente) que é o crescimento imparável dos populistas e de radicais de direita.

Faz e fazem alertas, mas nunca reconhecem que a maioria deste deplorável crescimento radical tem a ver com o facto simples de que os democráticos, durante décadas, não trataram de resolver os problemas das pessoas, no campo do emprego, saúde, educação,  habitação, no cuidar dos idosos, no cuidar de crianças e jovens, destruíram a coesão social em muitos países, degradarem o modo de vida de milhões, aumentou a pobreza na Europa do Estado social.

Gonzalez, como muitos outros, tiveram a sua época e podiam e deviam ter feito melhor.
Deixaram-se ir nas modas, nas concessões, no politicamente correto, nas fracturantes, na paz mundial para sempre, nas loas e nos amanhãs que cantam, e numa longa lista de etc.

Agora estão preocupados (e eu não estou menos) com certos ventos que sopram, com certos crescimentos, DEPLORÁVEIS, e que têm de ser fortemente e democraticamente combatidos.

Mas o combate não se faz com cantorias, marchas, canções, versos e lamúrias, com Gretas e outros pavões e pavoas.

O combate em Portugal faz-se, olhando à indústria do país, como revigorar a economia nacional, como criar mais riqueza, para assim a poder distribuir com diferente equidade. Pois equidade, por muitas páginas viradas, é coisa que por cá pouco existe.

O combate faz-se derrubando o mais rápido possível este sistema que vigorou até agora e assim promoveu milhões na pobreza.
Mas derrubar não é o regime, o regime democrático tem que se manter, derrubar sim as políticas que a isto conduziram.

O combate faz-se sabendo qual é o cadastro de todo o território, promovendo realmente e não com anúncios, alguma recuperação de pessoas para o interior, alguma recuperação de indústrias e serviços para o interior, mas a sério, com apoios às famílias, e às empresas que se constituam.
Quadros, estabelecimentos de ensino, melhorar a mobilidade nomeadamente ferroviária.

O combate faz-se sem demagogias e começando a fazer muito do que devia estar já feito.

A exponencial subida dos radicais, não terá nada a ver com isto que aponto em baixo?
- sucessivos governos entregaram o controlo das finanças públicas a oligarquias políticas, e só recentemente as coisas equilibraram,
- décadas de desmazelo e incompetência de poder central,
- monstruosidades e velhacarias legislativas permitindo opacidade corrupção e impunidade,
- nunca ninguém ter sabido de nada, nunca se ter apercebido de nada,
- moralistas e moralismos da treta,
- deixaram falir Portugal 3 vezes,
- políticas várias sem olhar com antecedência ao impacto da entrada da China e da Índia em cena,
- incompetência total do poder central durante 40 a 50 anos sem ponderar a questão global "migrações aceleradas", 
- oligarquias partidárias/autárquicas, 
- ETC. ETC. ETC.

Agora admiram-se, angustiam-se.

António Cabral (AC)
HISTÓRIA  de  PORTUGAL
Do livro de um bom amigo.
AC
HISTÓRIA  de  PORTUGAL 
A História de Portugal, foi o que foi, é o que é, e aos olhos nossos, HOJE, com os valores de HOJE, mostra períodos que nos suscitam arrepios.

Como aconteceu em todos os países por esse mundo fora e  nomeadamente Europeus. 

Repito, como aconteceu em todos os países por esse mundo for, e nomeadamente Europeus.

Mas há imenso de que os portugueses de hoje se podem e devem orgulhar.
Eu orgulho-me.
AC
Ao  SOL
AC
 
EXACTAMENTE

(VISTO/ LIDO POR AÍ)

Por uma vez sejamos inteligentes e façamos alguma coisa por Portugal e os portugueses. A começar com o que enviamos para a China e os PLP. As câmaras de comércio, os consulados e o AICEP não servem só para jantaradas. Deles se espera que sejam úteis e façam o melhor por Portugal. Muitos já o fazem. É preciso alargar a rede e cultivá-la com critério, controlando o que de mau sai de Portugal para o exterior. E aí é fundamental o papel do Ministério da Economia. Não sejamos tolerantes com a mediocridade. Ainda que seja da nossa cor política.

AC
"AS CRISES NÃO CAEM DO CÉU. 
TÊM RESPONSÁVEIS"

AC